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PGR pede ao Supremo Tribunal Federal que declare \\\'emenda PIX\\\' inconstitucional

Esse tipo de emenda é contestado pela dificuldade na fiscalização. Ministro Flávio Dino, do STF, já determinou que mecanismo deve seguir regras de publicidade e transparência.

Publicada em 07/08/24 às 16:09h - 102 visualizações

por Márcio Falcão - TV Globo


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Paulo Gonet, procurador-geral da República — Foto: Pedro França/Agência SenadoO procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que declare a inconstitucionalidade das chamadas \\  (Foto: )

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que declare a inconstitucionalidade das chamadas "emendas PIX".

  • Criadas em 2019, essas emendas ficaram conhecidas pela dificuldade na fiscalização dos recursos.

Isso porque os valores são transferidos por deputados e senadores diretamente para estados ou municípios sem a necessidade de apresentação de projeto, convênio ou justificativa – na prática, não há como saber qual função o dinheiro terá na ponta.

No pedido encaminhado ao STF, a Procuradoria-Geral da República cita levantamento feito por organizações não governamentais mostrando que, em 2023, foram destinados às 'emendas PIX' R$ 6,75 bilhões.

Portanto, cerca de um terço de todas as emendas individuais foram na modalidade transferência especial ('emenda PIX'). O aumento foi expressivo levando em conta que, em 2022, o montante foi de R$3,32 bilhões.

Prejuízo 'inaceitável' ao controle, diz Gonet


Segundo Gonet, as "emendas PIX", a exemplo das emendas de relator-geral no "orçamento secreto”, omitem dados e informações indispensáveis para o controle da execução dos recursos transferidos, provocando perda de transparência, de publicidade e de rastreabilidade.


"Importam prejuízo inaceitável ao modelo de controle concebido pelo constituinte originário na formação que estabeleceu do princípio da responsabilidade, essencial ao Estado Democrático de Direito", escreveu o PGR.


A PGR apontou ainda que o mecanismo simplificado de repasse direto de recursos federais, com a transferência imediata da titularidade da receita e dispensa de prévia celebração de convênio ou instrumento, bem como de vinculação a projetos ou atividades específicas viola diversos preceitos constitucionais.


"Ao instituírem mecanismo simplificado de repasse direto de recursos federais aos entes subnacionais, com alteração concomitante da titularidade da receita e supressão da competência fiscalizatória do TCU, sem a necessidade de prévia celebração de convênio ou outro instrumento congênere e tampouco de indicação da finalidade, as normas atacadas contrariam preceitos constitucionais que tutelam o ideal republicano", afirmou.


Essas emendas, para a PGR, ferem:


O princípio democrático e a soberania popular

A separação de poderes

Os objetivos do Estado de garantir o desenvolvimento nacional E reduzir as desigualdades sociais e regionais

O direito à informação.

Os princípios da impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência

A competência fiscalizatória do Tribunal de Contas da União relativamente à aplicação de recursos repassados pela União

E o dever estatal de disponibilizar informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais em meio eletrônico de amplo acesso público




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