Em discurso no aniversário do ataque terrorista de 7 de outubro que deu início à ofensiva israelense, um porta-voz do braço armado do Hamas, Abu Obaida, se vangloriou, nesta segunda-feira (7), das críticas internacionais contra Israel por causa da guerra na Faixa de Gaza.
Obaida disse que o país “vive marginalizado por todas as nações da Terra”. Também defendeu o ataque terrorista perpetrado pelo Hamas, no qual cerca de 1.200 pessoas foram mortas e 251 sequestradas. Ele alegou que foi uma ação “preventiva” para evitar um suposto ataque israelense contra facções palestinas na Faixa de Gaza.
O porta-voz também agradeceu aos grupos pró-Irã em Líbano, Síria, Iraque e Iêmen por seus ataques a Israel desde 7 de outubro, assim como pelos dois ataques maciços do Irã, ambos envolvendo centenas de mísseis balísticos, mas que causaram poucos danos.
O porta-voz não poupou críticas a Israel, que ele descreveu como um regime “brutal, assassino e criminoso”, e aos Estados Unidos, que ele acusou de ser seu principal apoiador por meio da ajuda militar que envia ao país.
Ele também afirmou que o Hamas continuará a lutar na Faixa de Gaza e acusou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de ser o principal obstáculo nas negociações de cessar-fogo.