Embora Israel não tenha oficialmente assumido a responsabilidade pelo ataque, o incidente está provocando novas tensões e ameaças de retaliação, especialmente em uma região já marcada por conflitos, como Gaza e o Líbano. A morte de Haniyeh ocorre em um momento delicado, logo após ele participar da posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian.
A morte de Haniyeh foi amplamente divulgada, e a Al-Arabiya relatou que o líder do Hamas foi assassinado por volta das 2h da manhã, horário local, juntamente com seu guarda-costas. O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC) também confirmou o ataque e anunciou que as circunstâncias exatas do ataque ainda estão sob investigação.
Haniyeh era uma figura central no Hamas e tinha um longo histórico de envolvimento em atividades relacionadas ao grupo. Ele nasceu em um campo de refugiados palestinos e serviu como primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina. Sua trajetória inclui uma prisão em Israel e um período de exílio no Líbano. Nos últimos anos, ele viveu exilado no Catar, e sua residência em Gaza já havia sido alvo de ataques aéreos israelenses.
A morte de Haniyeh é vista por alguns, como o ministro do Patrimônio de Israel, Amichay Eliyahu, como um passo positivo na luta contra o terrorismo, afirmando que a eliminação de líderes como Haniyeh fortalece a segurança de Israel e contribui para a paz na região. No entanto, a situação permanece tensa, com promessas de retaliação por parte do Hamas e seus aliados.