A invasão, realizada por uma multidão de homens muçulmanos, interrompeu o culto e foi acompanhada de zombarias e gritos de “Allahu Akbar”. Os invasores alegaram que a adoração cristã não deveria ocorrer em uma área de maioria muçulmana e criticaram a congregação por utilizar uma casa alugada como local de culto.
O governo local, através de Soma Atmaja, providenciou um local temporário para a igreja. A polícia, representada por Wahyu Hidayat, afirmou que o conflito foi resolvido pacificamente e expressou confusão sobre o motivo da divulgação tardia do vídeo.
Ativistas de direitos humanos apontam que a legislação indonésia exige licença apenas para locais de culto permanentes, o que não deveria aplicar-se a cultos realizados em residências, lojas ou cafés. No entanto, extremistas islâmicos têm usado a falta de licenças de construção como pretexto para atacar igrejas desde a aprovação de um decreto ministerial em 2006, que dificulta a obtenção dessas licenças para novas igrejas.
A Indonésia, classificada como o 42º país mais difícil para ser cristão pela Lista Mundial de Observação 2024, tem visto um aumento no rigorismo islâmico, tornando as igrejas que realizam evangelismo alvos de grupos extremistas.