Goiânia, a 10ª maior cidade do Brasil (de acordo com dados do IBGE), completa 91 anos nesta quinta-feira (24) com sérios desafios que travam o crescimento da capital. Nesse post, o Mais Goiás lista os cinco prováveis principais gargalos que precisam ser superados com relativa urgência pelo prefeito que vencer o segundo turno no dia 27 de outubro.
Crise na saúde
O secretário estadual de Saúde, Rasível dos Reis, deu declarações preocupantes há poucos dias. Ele disse que, em razão da desordem administrativa, oito hospitais, totalizando 117 leitos, deixaram de realizar atendimentos pelo SUS no município por atraso nos pagamentos da prefeitura. Na atenção primária, a situação é igualmente grave. Exemplo disso foi o recente fechamento de salas de vacinação por falta de servidores.
Drenagem urbana
O início do período chuvoso faz lembrar sempre ao goianiense que é urgente a tomada de medidas para melhorar o sistema de drenagem urbana de Goiânia. A Defesa Civil mapeou, em levantamento recente, algo em torno de 100 pontos críticos na capital. Na última chuva, houve graves problemas principalmente em bairros mais afastados do centro, como Finsocial, Vera Cruz, Santa Genoveva e Jardim Curitiba.
Déficit na Educação
Estima-se que o déficit por vagas na rede municipal de Educação seja hoje de aproximadamente 10 mil. Isso significa, em português claro, que há 10 mil crianças em idade escolar fora da sala de aula.
Moradores de rua
A população em situação de rua cresceu em Goiânia nos últimos anos e virou tema da atual campanha eleitoral, o que não costumava ser em processos políticos anteriores a esse. Estima-se que haja cerca de 3,6 mil pessoas em vulnerabilidade extrema, que demandam assistência da prefeitura.
Transporte coletivo
A recente inauguração do BRT foi um alento para uma cidade que lida com engarrafamentos cada vez maiores. A insuficiência do transporte coletivo causa reflexos na frota crescente de carros e motos, claramente acima do que Goiânia suporta.