Os preços dos medicamentos no Brasil devem sofrer um reajuste a partir da próxima terça-feira (1°), de acordo com Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os novos valores dos fármacos serão informados pelos laboratórios à Câmara de Regulação de Medicamentos (CMED) até a próxima segunda-feira, dia 31 de março, como acontece anualmente.

O índice de reajuste ainda não foi divulgado pelo CMED, mas o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) sugeriu que o aumento deve variar entre 2,60% e 5,06%, com um reajuste médio de 3,48%. O encarecimento pode variar de acordo com a concorrência de mercado, o que significa que, quanto a maior a oferta de um remédio, menor tende a ser o aumento.

A atual política de preços é de teto, ou limite máximo, mas o mercado pode aplicar descontos no valor repassado ao consumidor, o que faz com que o preço final sofra variações dependendo do estabelecimento que o comercializa.

– Em 2024, por exemplo, identificamos medicamentos que tiveram variações maiores que 300% ao longo do ano. Esse é o caso da Rivaroxabana, um tipo de anticoagulante, que teve seu preço variando em até 359% – disse Lélio Souza, vice-presidente de Soluções para Prática Médica da Afya, ao site Viva Bem, do UOL.